Oposição ao governo de Eduardo Pimentel pode contar com até 12 vereadores na Câmara de Curitiba

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Pelo menos cinco vereadores eleitos na Câmara de Curitiba, nas eleições de 6 de outubro de 2024, que têm perfil político de direita, manifestaram apoio à oposição e podem compor um bloco oposicionista à gestão do prefeito eleito Eduardo Pimentel (PSD). A administração de Pimentel começará oficialmente em 1º de janeiro de 2025, mas já enfrenta a possibilidade de uma oposição considerável no Legislativo municipal.

Entre os possíveis opositores está a vereadora Carlise Kwiakowski, do Partido Liberal (PL). O apoio de Carlise chama a atenção por ser do mesmo partido de Paulo Martins, vice-prefeito eleito e presidente do diretório municipal do PL em Curitiba. Com experiência no Provopar (Programa de Voluntariado Paranaense), Carlise construiu uma trajetória ligada ao trabalho social na cidade, o que pode ampliar sua base de atuação na Câmara e fortalecer a oposição.

Carlise Kwiakowski
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O grupo de vereadores oposicionistas, inicialmente previsto para incluir parlamentares do PT, PDT, PSB e PSOL, agora pode alcançar até 11 ou 12 cadeiras, reunindo também nomes conservadores e de centro-direita que divergem da base aliada de Pimentel. Analistas políticos apontam que essa formação poderá influenciar as decisões do Legislativo, impactando diretamente a governabilidade do próximo prefeito.

A nova composição da Câmara trará debates que prometem dividir a casa, especialmente em pautas voltadas para políticas sociais, econômicas e de segurança. Na visão de observadores, o alinhamento dessa oposição heterogênea terá como foco temas como transparência administrativa, planejamento urbano e fiscalização de obras e projetos do Executivo.

Embora o prefeito eleito Eduardo Pimentel tenha uma ampla experiência e boas relações com o Legislativo, ele deverá lidar com uma Câmara municipal atenta e com parlamentares que poderão exigir negociações mais intensas para garantir a aprovação de propostas e projetos estratégicos.

O cenário de oposição ao novo governo ainda está se consolidando, mas já é um indicativo de que a Câmara de Curitiba terá uma dinâmica política ativa e poderá proporcionar debates amplos sobre o futuro da cidade nos próximos quatro anos.

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