Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) comprovam que o Paraná segue avançando no combate à criminalidade. Entre janeiro e setembro de 2024, o Estado registrou uma redução significativa em diversos tipos de crimes em comparação ao mesmo período do ano anterior, refletindo a continuidade de melhorias nos índices de violência observados nos últimos anos.
Nos primeiros nove meses de 2024, a taxa de homicídios dolosos – aqueles cometidos com a intenção de matar – caiu 8,81%, passando de 1.306 registros no ano passado para 1.191 neste ano. Em comparação, estados vizinhos como São Paulo tiveram uma queda de 4,6%, enquanto Santa Catarina não apresentou variação. Além disso, o número de tentativas de homicídio também reduziu, com uma queda de 11,07% nas ocorrências, de 831 para 739 casos. Em contraste, o Rio de Janeiro registrou um aumento de 5,7% nesse indicador.
No mesmo período, houve uma redução de 6,78% nos casos de estupro, demonstrando a eficácia das políticas de proteção às mulheres. Os latrocínios, que são crimes de roubo seguidos de morte, caíram 29,55%, passando de 44 para 31 ocorrências. Enquanto isso, outros estados, como Santa Catarina e São Paulo, registraram aumentos de 180% e 11,5%, respectivamente, neste tipo de crime.
Outro dado relevante é a diminuição de 1,3% nas mortes por intervenção policial, com 227 registros em 2024, demonstrando que o aumento da efetividade no combate à criminalidade não resultou em maior letalidade por parte dos agentes de segurança.
Crimes contra o patrimônio também apresentaram queda expressiva. Roubos de veículos diminuíram 29,5%, enquanto furtos de veículos tiveram uma redução de 13%. O número de roubos de cargas despencou 64%, com 103 ocorrências registradas. Já os roubos a instituições financeiras praticamente desapareceram, com apenas dois casos em 2024, uma queda de 77% em relação ao ano anterior. O Paraná já contabiliza oito meses sem novos registros de roubos a bancos.
Essa queda nos índices de criminalidade está associada ao trabalho intenso das forças policiais do Estado. Recentemente, a Polícia Civil do Paraná prendeu três suspeitos de latrocínio em Curitiba e, em ação conjunta com a Polícia Federal, prendeu um homem por receptação de mercadorias roubadas na região da tríplice fronteira.
Além da queda nos crimes, o Paraná avançou no combate ao tráfico de drogas. O Estado obteve o segundo maior volume de apreensões de drogas no Brasil, ficando atrás apenas de Mato Grosso do Sul. Entre janeiro e setembro de 2024, as apreensões de maconha cresceram 15,46%, passando de 305,3 toneladas para 352,6 toneladas. As apreensões de cocaína e crack também aumentaram 20,75%, de 5,1 toneladas para 6,2 toneladas.
No setor de mandados de prisão, o Paraná registrou um aumento de 5,13% no cumprimento de ordens judiciais, com 34.173 mandados executados entre janeiro e setembro de 2024, um crescimento quase duas vezes superior à média nacional de 2,96%. O Estado se destaca como o segundo maior em volume de mandados cumpridos, ficando atrás apenas de São Paulo, que tem uma população quatro vezes maior e contabilizou 53.749 execuções.
Esses números refletem o trabalho integrado das forças de segurança do Paraná, que seguem comprometidas com a redução da criminalidade e a garantia da segurança da população.