O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Paraná registrou uma variação de 0,66% em novembro de 2024, refletindo um cenário de quedas em alguns alimentos e aumentos em outros. Este índice apresentou uma desaceleração comparada a outubro, quando o aumento foi de 1,77%.
Entre os produtos que mais impactaram o índice no mês de novembro estão o óleo de soja, com alta de 12,44%, o pernil suíno, que subiu 8,36%, e a batata-inglesa, que teve um aumento de 7,94%. A alta do óleo de soja, especialmente, foi atribuída ao aquecimento da demanda externa, impulsionada pela valorização do dólar e o aumento do consumo pela indústria de alimentos e biodiesel.
Em contrapartida, alimentos como o tomate (-13,47%), cebola (-13,41%) e a banana-caturra (-10,66%) tiveram quedas significativas. A maior queda no preço do tomate foi observada em Maringá, com redução de 20,44%, seguida por outras cidades como Curitiba (-16,93%) e Londrina (-15,45%). A alta produtividade da safra contribuiu para o excedente de oferta e, consequentemente, preços menores.
No quesito variação regional, Londrina registrou a maior alta de preços, com 1,32%, seguida de Cascavel (0,87%) e Curitiba (0,76%). Já Foz do Iguaçu apresentou a menor variação, com apenas 0,21%.
Variação de 12 meses
Com o aumento registrado em novembro, o índice acumulado nos últimos 12 meses no Paraná teve uma variação de 10,66%. Foz do Iguaçu liderou as variações regionais, com alta de 11,96%, seguida de Cascavel (11,49%) e Ponta Grossa (11,12%).
Entre os alimentos que mais subiram de preço nos últimos 12 meses, destaque para a laranja-pera (81,70%), o café (39,21%) e o óleo de soja (36,51%). Maringá teve a maior alta na laranja-pera, com 97,28%. Por outro lado, os produtos com as maiores quedas no período foram a cebola (-42,33%), o tomate (-32,09%) e a margarina (-7,64%).
O Índice Ipardes de Preços Regional – Alimentos e Bebidas é divulgado mensalmente com base em 35 itens alimentícios pesquisados em seis municípios paranaenses. A coleta é realizada a partir de aproximadamente 382 mil registros de Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por estabelecimentos comerciais, com sigilo fiscal garantido.
